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Apesar de ser frequentemente confundida com uma doença, essa é uma condição que afeta o nosso psicológico e estado emocional, recebendo o nome de
Em um indivíduo com estado de saúde mental sadio é normal passar por algum trauma, perda, situação de estresse ou rejeição, por exemplo, ficar triste e, após um tempo, acabar por reorganizar suas emoções e voltar ao seu nível médio de bem-estar.
Nesse quadro de normalidade da tristeza, o sujeito sabe claramente qual é a causa da sua dor. Removendo-se a causa ou amenizando o sentimento de tristeza ao longo do tempo, a mesma vai embora.
Contudo, há situações em que estas emoções negativas persistem ao longo do tempo e se intensificam ao ponto de impactar na vida cotidiana e nas relações pessoais. Nestas situações, com ou sem motivo identificado, a tristeza profunda pode dar lugar a uma depressão clínica.
A depressão também gera tristeza, porém, a tristeza do deprimido é muito mais intensa e manifesta-se de maneira difusa. Geralmente, ele não consegue identificar uma causa certa e clara. Na maioria das vezes, o sofrimento da depressão perdura por um longo espaço de tempo, evoluindo por anos quando não tratado corretamente.
Diversas podem ser as causas da depressão, como predisposição genética, traumas sofridos na infância, estresse intenso, perdas de entes queridos, rejeições e até mesmo doenças físicas.
Porém, segundo Aron Beck, uma referência no estudo da depressão, os indivíduos passam a ficar mais vulneráveis a desenvolver tal doença psicológica quando passam por acontecimentos negativos em suas vidas, afetando suas emoções.
A partir desses episódios, tendemos a ter atitudes disfuncionais, em grande parte relacionadas com uma noção equivocada de que a felicidade e autoestima dependem da perfeição de nossas atitudes e de obter a aprovação das outras pessoas, seja da família, superiores na empresa, do parceiro amoroso, dos filhos etc.
Já para Seligman, um dos fundadores da Psicologia Positiva, a doença depressiva envolve quatro tipos de mudanças negativas: no pensamento, no humor, no comportamento e nas respostas físicas. Em relação ao pensamento ele considera que a pessoa deprimida passa a ter uma imagem negativa de si mesmo, do futuro e do mundo, aliada à uma mudança negativa no humor e no comportamento, gerando os sintomas já conhecidos da depressão.
Em paralelo, tais ideias também estão de acordo com os estudos de David Burns, que relaciona as emoções como a forma que olhamos para a realidade em nossos pensamentos, já que, dado o funcionamento do nosso cérebro, precisamos compreender os eventos e dar-lhes um significado antes de sentir.
Dessa forma, podemos compreender que as emoções estão diretamente ligadas ao surgimento da depressão e, consequentemente, dos sintomas psicológicos e físicos. Por isso, o tratamento ideal e o processo de cura devem ser prescritos com terapias integrativas capazes de trabalhar os três pilares do indivíduo, preconizados pelo Método TAC: corpo, mente e emoções.
A Aromaterapia é utilizada há centenas de anos como uma importante terapia complementar para o nosso estado físico, mental e emocional. Ela se baseia no uso terapêutico de óleos essenciais extraídos das folhas, talos e flores da plantas. É muito recomendada para a depressão, uma vez que é capaz de ajudar a melhorar o humor, regular nossas emoções e até mesmo amenizar os sintomas físicos da mesma.
Biologicamente falando, ao sentirmos o cheiro dos óleos essenciais, as células nervosas do nariz desencadeiam um impulso nervoso para o cérebro. Assim, as moléculas aromáticas dos óleos conseguem atravessar a barreira hematoencefálica, impactando diretamente em nosso cérebro, justamente onde controlamos as sensações de estresse, depressão e ansiedade.
Exemplos de óleos essenciais positivos para a depressão: rosa, alecrim, gerânio, bergamota. O óleo de rosa é extraído das pétalas das rosas e tem um perfume floral muito agradável, sendo conhecido por relaxar os sentidos e emoções. O óleo de alecrim tem aroma herbáceo e propriedades antidepressivas e efeito calmante.
Já o gerânio tem um perfume levemente doce e reduz efetivamente a ansiedade. Também pode ajudar a diminuir a pressão arterial diastólica. Por fim, o óleo de bergamota tem um aroma cítrico e também ajuda a aliviar a ansiedade e melhorar o humor.
Os Sistemas Florais ou Floralterapias são um conjunto de essências florais desenvolvido para atuar nas emoções negativas com a finalidade de ressignificá-las e equilibrá-las. Por meio dessa terapia podemos lidar melhor com sentimentos que estão em conflito, como insatisfações, incertezas, inseguranças, raivas, medos, tristezas, ansiedades, falta de concentração, entre outros.
Atualmente, existe um número muito expressivo de sistemas florais nacionais e internacionais e não há contraindicação para o uso. Os mesmos podem ser adquiridos em lojas especializadas e utilizados como complemento à medicina tradicional.
Essa é uma arte milenar que os japoneses utilizam e que vem ganhando destaque também no Ocidente. Através de muitos estudos, foi comprovada a sua eficácia para equilibrar a energia do corpo, proporcionando alívio instantâneo do estresse, ansiedade e depressão.
A premissa dessa arte e terapia é que, através do Jin Shin Jyutsu, nossa consciência passa a compreender que somos dotados da habilidade de nos harmonizarmos e nos equilibrarmos física, mental e espiritualmente.
Para isso, trabalha por meio do toque com as mãos em 26 pontos (chamados de trave de segurança) em que temos energia vital concentrada. O corpo humano possui diversos caminhos energéticos e quando estes são bloqueados por algum motivo externo, pode causar desconforto e até dor física. Ao realizar o procedimento correto nessas áreas, podemos dissolver esses bloqueios e tensões.
Autor
Redação Soham