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Você sabia que o Espectro do Autismo também pode ser tratado com terapias complementares juntamente com a medicina tradicional? Saiba mais neste artigo!
O autismo, como já te explicamos neste outro artigo, é uma condição psíquica que afeta diretamente a comunicação social e o comportamento de seus portadores. O ato de se comunicar, de socializar com outras pessoas e movimentos repetitivos são alguns dos sintomas dessa condição.
Apesar de ainda não haver cura para o espectro do autismo, segundo a medicina tradicional, um tratamento multidisciplinar é o mais recomendado. Dependendo do grau do autismo e seus respectivos sintomas, a união de médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos, entre outros profissionais pode ser muito benéfica.
O que poucas pessoas sabem é que as terapias complementares ou integrativas também podem corroborar para o tratamento da doença e amenizar os sintomas mais severos, como a agressividade, e as demais doenças que podem surgir paralelamente, como ansiedade e depressão.
Em 2006, o Sistema Único de Saúde (SUS) homologou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), integrando assim as terapias complementares à Medicina Tradicional.
Dessa forma, ao unir forças de diferentes áreas, o tratamento multidisciplinar foi intensificado. Atuando nos campos da prevenção, promoção, manutenção e recuperação da saúde, as terapias complementares baseiam-se na atenção humanizada e holística do paciente, ou seja, trabalha para estabelecer o bem-estar físico, mental e emocional.
Por conta disso, tais terapias podem ser muito benéficas para o estado mental e emocional do indivíduo com autismo e, consequentemente, proporcionar melhorias em seu corpo físico. Algumas terapias já testadas e comprovadas como eficazes para o espectro são: musicoterapia, reiki, terapia floral e aromaterapia.
Vamos conhecer um pouco mais delas e saber como elas podem ajudar os portadores dessa condição? Continue sua leitura!
Essa é uma terapia muito benéfica para nós e utilizada no tratamento de diversas doenças físicas, emocionais e mentais. O terapeuta (ou mestre reikiano) emposta suas mãos sobre partes do corpo do paciente para canalizar a energia vital universal, a fim de restaurar o equilíbrio físico, regularizar suas funções vitais e equilibrar o campo mental e emocional.
Também é muito útil para reduzir os sintomas de estresse e despertar o poder que habita dentro de nós, potencializando a nossa energia. Por isso é uma terapia capaz de transformar as energias negativas e nocivas para nós em energias positivas e benéficas.
Levando em conta o poder do Reiki para a manutenção e recuperação da nossa saúde como um todo, sua utilização no tratamento de pessoas com o espectro do autismo se mostra eficaz, principalmente para as que são acometidas pelo TEA de nível leve.
Com a aplicação, é possível ir melhorando gradativamente os comportamentos pessoais e sociais do portador e diluindo alguns comportamentos perturbadores, como a agressividade, a ansiedade e os sintomas de depressão.
Com a mente mais tranquila e as emoções mais controladas, o portador de autismo pode melhorar suas funções motoras e ter uma comunicação mais fluida com as pessoas ao seu redor. Os benefícios são claros!
Mais especificamente os Florais de Bach também são recomendados para o tratamento do autismo. A terapia floral trabalha com princípios vibracionais advindos das flores, plantas e árvores para equilibrar pensamentos e emoções.
Também é muito benéfica para ajustar as desordens da personalidade das pessoas, sinais claros do autismo. A terapia floral tem como ação esperada os campos de consciência e por isso pode ser muito útil para amenizar os sintomas do espectro. Age na redução do sofrimento mental e emocional tanto dos portadores do autismo quanto dos seus cuidadores.
Os florais são utilizados de forma oral e não apresentam efeitos colaterais ou riscos de uso. Podem ser usados ao mesmo tempo com outros tratamentos e medicamentos, sempre de acordo com a prescrição de um profissional habilitado.
A aromaterapia trabalha por meio dos óleos essenciais, que são substâncias naturais destiladas das essências que as plantas produzem. Os princípios dos óleos atuam no físico e também nas camadas emocionais.
Segundo estudiosos da terapia e seus efeitos em doenças, inserir óleos essenciais na rotina de pessoas com autismo pode ser muito benéfico, uma vez que agirá como relaxante, estimulante e atuará de maneira lúdica.
Temos à disposição uma série de óleos essenciais que promovem esse relaxamento e estimulam a tranquilidade, sendo que alguns são mais indicados no tratamento de crianças com autismo. Um exemplo muito utilizado para essa finalidade é o óleo essencial de vetiver. Trata-se de um óleo aterrador, que trabalha o firmamento dos pés no chão, ajuda na percepção do mundo ao nosso redor, acalma as pessoas e ajuda nos estímulos e aprendizados. Por isso é tão indicado no tratamento do espectro.
A inserção da aromaterapia na rotina da pessoa com autismo pode ocorrer de diversas maneiras, desde uma massagem, um ritual de preparação para sair de casa, ou até mesmo em brincadeiras para as crianças.
Musicoterapia
Essa terapia complementar também chamada de Sound Healing, utiliza das vibrações sonoras produzidas por instrumentos para relaxar a mente e o corpo. O som tem se mostrado um remédio natural muito eficaz para diversas doenças, não invasivo e sutil, tratando dores físicas, mentais e emocionais. Tais vibrações permitem que realizemos uma escuta interna, aprofundando em si mesmo e gerando assim um bem-estar em todos os níveis e corpos, não somente no físico.
Além disso, essa terapia aumenta o poder de atenção. Apesar de as crianças com autismo terem maior dificuldade em depositar atenção, elas conseguem se envolver em fantasias que a experiência musical pode proporcionar.
Dessa forma, a música e as frequências sonoras conseguem estimular a criatividade, possibilitando experiências que ficarão armazenadas em seu consciente. Tais experiências como escutar, cantar, tocar e vivenciar a música permitem que as emoções e os comportamentos sejam modificados, proporcionando maior calma e tranquilidade para o autista.
Consequentemente, as interações sociais também são melhoradas, trazendo bem-estar para o indivíduo. Independentemente da idade, todos podem praticar a musicoterapia.
As terapias complementares são mesmo incríveis. Confira mais terapias em nosso site!
Autor
Redação Soham