Doenças e Sintomas
Apesar de ser comumente atribuída somente às mulheres, popularmente chamadas de frigidas, a frigidez também pode acometer os homens, que sofrem com a falta de libido.
A frigidez ocorre quando o desejo não surge, mesmo com estímulos do parceiro ou em si mesmo, e também quando o desejo vem oscilante, sem manutenção e carregado de emoções aflitivas. Consequentemente, a vida sexual da pessoa com essa condição é muito prejudicada.
O mecanismo de defesa utilizado por quem possui frigidez é evitar a exposição a uma situação de intimidade, como o sexo. Muitos dizem que estão indispostos, com dores de cabeça, cansados, entre outros motivos que, sequer, são reais.
Uma série de fatores podem interferir diretamente na libido, como o emocional, estresse, orgânico e sociocultural. Por isso, as causas ainda se mostram subjetivas.
Acredita-se que as questões psicológicas, como problemas com o parceiro e de autoestima; os socioculturais, com uma educação extremamente rígida; e traumas relacionados à violência doméstica e abuso sexual são os principais causadores da condição.
Já as causas orgânicas podem incluir baixa produção do hormônio feminino (estrogênio), cuja deficiência costuma ocorrer durante a menopausa, entre outros distúrbios sexuais, como o vaginismo; e a disfunção erétil nos homens.
O uso de algumas medicações como anti-hipertensivos ou antidepressivos também podem influenciar na libido.
O diagnóstico pode ser feito junto ao ginecologista ou urologista, relatando os sintomas e episódios frequentes de frigidez.
O tratamento depende da causa da frigidez. Quando outra patologia estiver relacionada, o tratamento será focado em solucioná-la.
Em uma baixa produção de hormônio feminino, por exemplo, uma reposição hormonal pode resolver o problema. Caso seja emocional, o tratamento pode ser junto ao psicólogo.
Autor
Redação Soham