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Em meio a rotina atribulada das mulheres nos dias de hoje é comum que muitas acabem esquecendo de olhar para si mesmas, se perceberem, notarem seus sinais naturais e, principalmente, cuidarem da saúde física, mental e emocional.
O ato de ceder espaço e priorizar outras pessoas, aliado às preocupações da vida cotidiana, acaba por deixar de lado o autoconhecimento e o florescimento de ser mulher. É isso que a filosofia do Sagrado Feminino vem combater, proporcionando por meio de ensinamentos simples, o autoconhecimento e o bem-estar feminino.
Trata-se de uma filosofia de vida muito disseminada há milênios, e que tem como objetivo despertar uma nova consciência para as mulheres sobre si mesmas. Ao se desligar do mundo rotineiro e das tecnologias, a mulher pode centrar-se e olhar para o seu interior, se redescobrindo, percebendo seus instintos, anseios, vontades, gostos, e conhecendo melhor os seus ciclos – como o menstrual e o gestacional.
O ciclo menstrual é um dos mais trabalhados na filosofia, pois além de representar o ser sagrado feminino, proporciona positividade para as mulheres. “Inspiração, mente clara e organização são energias acessíveis a todas as mulheres em seu ciclo menstrual”, trecho retirado do livro “Lua vermelha”,1994, de Miranda Gray.
Um dos principais intuitos da filosofia é fazer com que as mulheres aceitem a menstruação como um processo natural e benéfico do organismo, retirando da mente a imagem equivocada de algo “sujo” e “doloroso”, e desassociando o termo “TPM” da menstruação.
Como colocar em prática
Para alcançar esse autoconhecimento e se aprofundar na filosofia do Sagrado Feminino, as mulheres leem livros sobre o tema, participam de cursos e de grupos de estudos chamados de “círculo de mulheres”. Nesses círculos, elas conversam e compartilham suas vivências, sentimentos e emoções, destravando todos os aspectos guardados dentro de si mesmas. Esse processo de autolibertação também pode ocorrer por meio da música, dança e meditação.
A conexão com a natureza é utilizada como um instrumento divino para esse processo de autoconhecimento. Ao alinhar-se com ela, as mulheres conseguem entender o funcionamento natural de seus corpos e tudo o que representam, passando a valorizar mais seus ciclos naturais, a maturidade, a gestação, o parto e a amamentação. Um exemplo disso é a sintonia entre os ciclos femininos com as fases da lua.
As deusas de todas as mitologias também fazem parte dos princípios dessa filosofia. As deusas antigas ajudam a demonstrar o poder feminino e toda a sua potencialidade, e cada uma tem a sua própria força. Por isso as mulheres procuram enaltecê-las e extrair todos os seus ensinamentos. Cada mulher possui uma deusa dentro de si (uma deusa interior), basta descobri-la!
As terapias complementares e o Sagrado Feminino
O trabalho do autoconhecimento é o responsável por proporcionar todos esses ensinamentos sobre a sua própria tríade – corpo físico, emocional e mental, alcançando assim um bem-estar holístico.
Esse é um estilo de vida que segue a mesma linha do Método TAC – ensinado no portal Soham – no qual devemos trabalhar o processo de autoconhecimento, harmonizando e equilibrando esses três pilares para atingir a autocura.
Para isso, as mulheres têm à disposição uma série de terapias complementares capazes de promover esse autoconhecimento que tanto buscam. Isso porque essas terapias nos trazem toda a força da natureza e nos conectam com ela.
Terapias como meditação, yoga, dança circular, massagens terapêuticas, aromaterapia, reiki, entre tantas outras podem entrar na sua lista de práticas para o autoconhecimento feminino. Confira essa entre outras terapias complementares em nosso site!
Autor
Redação Soham