Epilepsia – é preciso conhecer para entender.

Autor

Redação Soham

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Epilepsia – é preciso conhecer para entender.

A epilepsia é uma síndrome em que um agrupamento de células do cérebro se comporta de maneira hiperexcitável. Consequentemente, esse comportamento anormal pode gerar crises epilépticas, ou também chamadas de convulsões, que podem ser caracterizadas como parciais ou totais.

As crises parciais ocorrem quando os sinais elétricos do cérebro encontram-se desorganizados em apenas um dos hemisférios cerebrais, enquanto as totais acontecem quando essa desorganização ocorre nos dois hemisférios.

Na maioria dos casos as crises acontecem e cessam sozinhas, mas é comum que retornem de tempos em tempos. Muitas pessoas portadoras da síndrome acabam tendo crises diariamente, enquanto outras demoram meses ou anos para ter novamente.

O tempo de duração das crises é o que determina uma situação de emergência neurológica. Se ela dura mais de cinco minutos já é considerado um estado do mal epilético. Sendo assim, o indivíduo precisa ser atendido por um médico emergencialmente.

Causas

As causas nem sempre conseguem ser definidas pelos especialistas. Porém, as mais comuns envolvem o uso abusivo de álcool ou drogas, ferimentos sofridos na cabeça, traumas na hora do parto, tumores e outras doenças neurológicas. Alguns médicos acreditam ainda que o fator psicológico como traumas sofridos podem corroborar com o surgimento da síndrome (psicossomática).

Sintomas

Os sintomas podem variar de acordo com a intensidade e o tipo da crise. Em crises consideradas como estado do mal epilético, os sintomas são perceptíveis e mais severos:

·        A pessoa perde a consciência e cai no chão;

·        Contrações descontroladas e involuntárias dos músculos do corpo;

·        Rigidez dos músculos, principalmente dos braços, pernas e tórax;

·        Saliva em excesso ao ponto de babar;

·        Morde a língua e range os dentes;

·        Incontinência urinária.

Já em crises parciais simples, a pessoa tem algumas sensações diferentes, como distorções dos movimentos de alguma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, visão e audição distorcidas.

 O diagnóstico deve ser realizado por um neurologista que irá avaliar a ocorrência das crises, que devem ter recorrência espontânea com intervalo de no mínimo 24 horas entre elas para ser considerada epilepsia. Um episódio único não é indicativo da síndrome. Alguns exames podem confirmar o diagnóstico, como eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem.

O tratamento é feito à base de medicamentos específicos para bloquear as crises, indicados apenas a partir da segunda crise. Em geral, se a pessoa passa anos sem ter crises e sem medicação, pode ser considerada curada.

Procure sempre um médico de confiança!

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Redação Soham

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