O Mal de Alzheimer e a Psicossomática

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Redação Soham

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O Mal de Alzheimer e a Psicossomática

O Alzheimer é uma das enfermidades mais temidas pelas pessoas, principalmente as que estão próximas da terceira idade. Trata-se de uma doença neurodegenerativa crônica e a forma mais comum de demência. Seu nome tem origem com o neurologista alemão Alois Alzheimer, que viveu no século XIX e foi pioneiro nos estudos sobre a condição e seus efeitos.

Também chamada Mal de Alzheimer, a doença começa se manifestando lentamente, até que se agrava com o passar do tempo. A perda de memória é o sintoma mais notável, iniciando com o esquecimento de simples acontecimentos recentes.

Com o avanço da doença, a pessoa vai perdendo as suas funções intelectuais, reduzindo o desempenho em todas as suas funções diárias e até mesmo em sua personalidade. Mudanças de comportamento e a resistência em ser ajudado são consequências comuns.

A quantidade de pessoas com mais de 60 anos que apresentam a doença é assustadora. São mais de 15 milhões de pessoas ao redor do mundo com Alzheimer.

Apesar de a genética representar 70% das causas da doença, além da depressão, traumatismo craniano, obesidade, morosidade, vícios como fumo, entre outras, o Alzheimer também pode ser psicossomático.

E o que isso significa? Significa que a doença pode ser ocasionada por uma série de fatores psicológicos, emocionais e sociais que, quando somatizados, geram efeitos negativos no corpo físico.

Segundo estudos da Medicina Tradicional Chinesa e demais estudos psicológicos que pesquisam as doenças psicossomáticas, o mal Alzheimer ocorre em indivíduos que apresentam intensa dificuldade de aceitar a vida como ela realmente é, querendo sempre controlar e modificar acontecimentos, pensamentos dos outros à sua maneira, e quando são contrariados, acabam acumulando grande carga de frustração e raiva.

O comodismo é outra palavra relacionada à pessoa com Mal de Alzheimer. Ela não quer enfrentar a vida, ou então, torna-se totalmente independente, tocando a vida apenas do seu modo, sem levar em consideração as pessoas e opiniões ao redor. 

Também é relacionada à fuga, geralmente relacionada ao passado, às formas como se relacionava com as pessoas, aos desempenhos que não tem mais, ou à uma realidade sofrível dos dias atuais. 

Ou seja, essa pessoa nega o seu presente e sua realidade, tendo em vista parâmetros do passado. Faz frequentes comparações e isso a perturba constantemente. Logo, prefere esquecer para viver melhor, configurando assim o principal sintoma da doença.

Além disso, a doença também se dá pelo fenômeno da regressão. Quando um trauma de origem anterior não consegue ser resolvido, a pessoa acaba criando um mecanismo de defesa voltando para um local de conforto mental. Geralmente, esse local é uma fase da vida em que era feliz, realizada e com autonomia em sua vida.

Por isso, grande parte dos pacientes com Mal de Alzheimer focam em uma época da vida e lembram dela com clareza, enquanto não conseguem recordar simples acontecimentos do dia anterior. 

Segundo a medicina tradicional, essa doença ainda é considerada incurável, apesar de haver remédios específicos para ela, a fim de retardar um pouco o progresso degenerativo e possibilitar o funcionamento das partes afetadas do cérebro por mais tempo.

Cuidados importantes

Além do tratamento médico, os familiares e amigos devem ser compreensivos e aprender a lidar com essa doença irreversível. Conversar com eles normalmente, sobre assuntos corriqueiros, permitindo que eles se insiram no cotidiano, e que eles percebam os acontecimentos. 

Deve-se procurar contar-lhes histórias engraçadas e fatos suaves para estimular seu bom humor e a alegria de viver. Isso porque, apesar de a consciência estar abalada por conta da doença, o inconsciente humano permanece intacto e ativo em termos de emoções e de necessidades fisiológicas e biológicas.

Alguns atos de violência podem ser um sintoma latente com o avanço da doença. Porém, trate essa pessoa com paciência, amor e compreensão! Em outro artigo da nossa série sobre a doença você pode conferir uma série de terapias integrativas que podem corroborar para o tratamento do Alzheimer. Não deixe de conferir!

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