O Mal de Parkinson e as emoções

Autor

Redação Soham

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O Mal de Parkinson e as emoções

O Mal de Parkinson é um distúrbio do sistema nervoso central que provoca alterações nos movimentos. O seu principal sintoma é o tremor nas mãos, além de movimento lento, perda de equilíbrio e rigidez muscular.

Isso ocorre porque a doença causa danos às células nervosas do cérebro responsáveis pelos estímulos de movimentos e mecanismos do nosso organismo, fazendo com que os níveis de dopamina abaixem e gerando os sintomas.  

De acordo com o estágio do seu quadro clínico, a pessoa começa a responder cada vez menos aos seus movimentos, limitando-se ainda mais. A maior parte dos casos atinge pessoas com meia idade, aumentando gradativamente após os 65 anos.

Dentre as principais causas, a hereditariedade é destaque. Porém, não é o único causador. Cientistas e médicos acreditam que a principal causa do Mal de Parkinson está relacionada às alterações emocionais do organismo, ou seja, uma dor emocional que reflete para sintomas físicos. Por isso, é reconhecida como uma das doenças psicossomáticas. 

As situações traumáticas, angústias, ansiedade, cobrança em excesso, pânico, entre outras emoções negativas e pessimistas que geram dor emocional provocam o aumento na produção da substância salsolinol, que mata as células nervosas responsáveis pelo controle dos movimentos. Por isso, a somatização desses desconfortos emocionais e psicológicos está relacionada com os casos de Parkinson.

O olhar da metafísica

Segundo o livro Metafísica da Saúde – Volume 4, de Valcapelli e Gasparetto, o mal de Parkinson está relacionado diretamente com o modo em que a pessoa alcançava suas conquistas pessoais e profissionais, e como exercia posições de poder.

Na maioria dos casos, os indivíduos que adquirem a doença são aqueles que ocupam ou ocupavam uma posição de destaque em seu ambiente de trabalho ou na família. São totalmente queridas, admiradas, hábeis e conquistam facilmente posições de liderança por onde vão, até mesmo em relacionamentos.

A história de vida dessas pessoas é repleta de conquistas e glórias, principalmente no âmbito profissional. O seu empenho e força de vontade de ser o melhor é que proporcionaram esse destaque, ou seja, não depende de ninguém para alcançar seus objetivos e gerenciar sua própria vida.

O desenvolvimento da doença está ligado ao rompimento ou afastamento dessa realidade tão próspera, seja por aposentadoria, perda de empresa, alguma outra doença que surja, etc.

A nova realidade acaba por abalar essa pessoa, gerando frustração e sofrimento intenso. Ela não consegue pensar em uma saída para retornar à sua vida anterior e se revolta por perder o controle sobre a mesma. Após um período desses eventos traumatizantes, pode ocorrer a manifestação da doença.

Por serem sempre auto suficientes e não dependerem de ninguém para apoiar em sua vida, o surgimento das limitações da doença e a necessidade de contar com o apoio de outras pessoas só piora o quadro psicológico. Pode-se dizer que o que mais temiam, que é a perda do controle de sua vida, acabou sendo inevitável e isso é frustrante para eles.

A cura da doença ainda não é conhecida pela medicina tradicional, existindo apenas medicamentos alopáticos que podem ajudar a controlar os sintomas e até mesmo retardar o seu surgimento. Por ser uma doença psicossomática, muitos médicos já praticam o chamado tratamento multidisciplinar, a fim de tratar não apenas os sintomas, mas sim a causa raiz da doença.

O ideal é saber a causa do sofrimento e agir sobre ela, só dessa maneira os sintomas podem ser amenizados de maneira efetiva. Por isso, reforçamos que um olhar holístico, ou seja, do indivíduo como um todo, é muito importante. 

Além dos medicamentos alopáticos próprios para a doença, muitos profissionais seguem essa linha e recomendam antidepressivos e, principalmente, terapias integrativas que estimulem o bem-estar, o relaxamento e o desbloqueio de mágoas e amarras emocionais. Assim, livrando-se dos seus sofrimentos, poderá haver uma melhora significativa nos sintomas da doença.

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Redação Soham

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