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Na virada do ano o pedido é sempre o mesmo “saúde pra dar e vender”. Quem não quer viver bem e com saúde, não é mesmo? Dia 7 de abril, celebramos o Dia Mundial da Saúde e viemos compartilhar o olhar Soham sobre o tema.
A data, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem como objetivo trazer pautas relacionadas aos diversos aspectos da saúde, promovendo conscientização sobre a manutenção da mesma e estimulando a criação de políticas públicas que garantam esse direito básico aos indivíduos.
Quando se fala sobre manutenção da saúde, essa data vem para reforçar a necessidade de maior envolvimento de todos os setores da sociedade, principalmente das autoridades governamentais, a fim de combater a pobreza, a desigualdade social e as condições precárias de vida – fatores que influenciam diretamente na saúde das pessoas.
No Brasil, as condições de saúde ainda são precárias, mesmo com a existência do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo pesquisa recente realizada pelo Ibope, 61% dos brasileiros consideram a saúde como a área mais problemática do país, mesmo com o montante de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) gasto com o setor.
A cada ano, a OMS define um tema para o Dia Mundial da Saúde. O de 2020 foi relacionado ao trabalho intenso dos profissionais de enfermagem e de todas as equipes de saúde no combate ao Covid-19.
Neste ano de 2021, a desigualdade social e seus impactos na saúde é a pauta. A desigualdade social determina quem vive com mais ou menos saúde, e essa premissa foi reforçada com a pandemia do novo coronavírus. A Covid-19 atingiu duramente todos os países, mas seu impacto foi mais severo nas comunidades vulneráveis.
Sendo assim, a data vem alertar e pedir aos líderes dos países que garantam que todos tenham condições de vida e de trabalho que favoreçam uma boa saúde.
E saúde não é só ausência de doença
Apesar de frequentemente relacionarmos saúde à ausência de doenças ou à eliminação de patologias do corpo físico, esse conceito vai muito além. Saúde diz respeito à qualidade de vida do ser humano como um todo, ou seja, o bem-estar holístico dos corpos: físico, mental e emocional. O corpo espiritual também faz parte desse todo, mas vamos focar na tríade trabalhada no método TAC.
Dessa forma, o Soham defende que, mais do que eliminar as dores e os desconfortos físicos, devemos alcançar um equilíbrio pleno para atingir uma saúde plena. Mais do que o foco na doença, investir em um foco no todo, na saúde integrada.
A própria OMS reconhece que a saúde está diretamente relacionada com um estado de bem-estar físico, mental e social do indivíduo, e trabalha para promovê-la em nível elevado para todos os cidadãos, sem exceções.
Para isso, a integração de terapias complementares aos tratamentos da medicina tradicional se faz necessária. É preciso olhar para o indivíduo de forma holística, a fim de proporcionar esse equilíbrio e saúde.
Pratica-se muito hoje em dia o que chamamos de tratamento multidisciplinar, que reúne profissionais das mais diversas especialidades, como médicos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas integrativos, entre outros, de modo a complementar e potencializar o tratamento do indivíduo como um todo.
Atualmente, o próprio Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma integral e totalmente gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) em quase 54% dos municípios brasileiros, o que reforça ainda mais o reconhecimento da eficácia de um tratamento multidisciplinar.
Tal prática é respaldada pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria GM/MS 971 de 3 de maio de 2006, que estabelece a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC).
Aqui, no Portal Soham você pode conhecer diversas terapias complementares voltadas para diferentes finalidades. Invista na sua saúde e viva bem!
Autor
Redação Soham