Terapias
Tem como objetivo detectar e corrigir os desequilíbrios das funções celulares em nível bioquímico-molecular, antes que se estabeleçam as doenças. Esse tipo de terapia não é reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina, embora alguns de seus fundamentos possam fazer parte da prática clínica dos profissionais (Resolução CFM nº 2004/2012).
Tal terapia ainda é relativamente recente no Brasil, mas não pode ser considerada nova. O termo foi utilizado originalmente pelo químico, estudioso e ganhador do Prêmio Nobel de Química, Linus Pauling.
Em 1941, Pauling descobriu que estava afetado por uma forma grave da doença de Bright, uma enfermidade renal potencialmente mortal, considerada incurável pela medicina da época. Pauling conseguiu controlar a doença seguindo uma dieta pobre em proteínas e sem sal, algo fora do comum para a época.
Ele descreveu a Terapia Ortomolecular como uma terapia que age na prevenção das doenças através de uma análise do homem como um todo: físico, emocional e mental.
Por isso, dizemos que a Terapia Ortomolecular não trata a doença em si, mas sim o indivíduo como um todo, avaliando as suas predisposições para determinados males e tratando as células para prevenção de doenças crônicas degenerativas e aquelas em que se sugere a ação dos radicais livres como: envelhecimento precoce, intoxicação por metais pesados, obesidade, estresse, entre outras.
A função dessa terapia não é somente combater doenças, mas também fortalecer o organismo para que ele tenha as melhores condições para reagir contra as ameaças, colaborando para a melhoria de diversos problemas como diabetes, menopausa, problemas articulares, estresse e outros. Sendo assim, pode ser aliada aos tratamentos da medicina tradicional.
Por ser focada no reequilíbrio do organismo, essa é uma terapia individualizada que se baseia nas necessidades e deficiências de cada pessoa. Não podemos generalizar e tratar todos igualmente. Alguns podem tirar diversos benefícios da terapia, mas outros nem tanto.
Por isso, o especialista em Terapia Ortomolecular realiza uma avaliação personalizada e individualizada, correlacionando os sintomas e comportamentos às carências de determinadas propriedades terapêuticas.
As consultas com um terapeuta ortomolecular são semelhantes às tradicionais, em que ocorre uma entrevista para levantar o histórico do paciente, analisar os sinais e sintomas orgânicos e psíquicos, além de solicitar exames complementares.
Acredita-se que muitas causas das dores e desconfortos estão relacionadas ao desequilíbrio de vitaminas, nutrientes, hormônios e radicais livres no corpo. Por isso, a terapia procura detectar os componentes que nos faltam, os que estão em excesso e aqueles tóxicos para o organismo, a fim de corrigir esse desequilíbrio das funções celulares antes que as doenças se desenvolvam.
Essa correção é feita a partir da suplementação com vitaminas, minerais, aminoácidos, ácidos graxos e demais substâncias com ação antioxidante. Dessa forma, através de nutrição celular de forma natural, é possível alcançar o reequilíbrio do organismo e reforçar a vitalidade das células, trazendo inúmeros benefícios à saúde.
Por isso, afirmamos que essa é uma terapia das disfunções (desequilíbrios) e não das lesões (doenças degenerativas), que trabalha para encontrar a verdadeira raiz do problema de saúde.
O restabelecimento do equilíbrio corporal através da Terapia Ortomolecular traz diversos benefícios para nossa saúde, como: maior rendimento metabólico; otimização das medicações específicas utilizadas para qualquer doença do paciente; redução do tempo de recuperação de doenças e um melhor desempenho celular.
Além disso, também podemos ser beneficiados nos casos de: emagrecimento, ansiedade, estresse, melhora na pele, cabelos, unhas e memória, esgotamento físico e mental; cansaço, irritabilidade, entre outros. Para qualquer problema na disfunção do organismo, a Terapia Ortomolecular pode ser indicada.
Autor
Redação Soham