Doenças e Sintomas
As próprias células de defesa passam a atacar o sistema nervoso, como se ele não pertencesse ao organismo.
A EM é caracterizada como uma doença desmielinizante, uma vez que a bainha de mielina dos neurônios é danificada, prejudicando a condução de sinais nos nervos afetados e interferindo em algumas funções como sensação, movimento, cognição, entre outras.
Alguns locais no sistema nervoso são mais comumente afetados, como: cérebro, tronco cerebral, nervos ópticos e a medula espinhal.
Ela atinge com maior predominância as mulheres e adultos jovens entre 20 e 40 anos de idade. Segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), a doença afeta cerca de 35 mil pessoas em nosso país.
Desse número, estima-se que 40% está fora do mercado de trabalho no Brasil – decorrência da falta de preparo das empresas para contratar pessoas com a doença.
As causas da doença ainda não são totalmente conhecidas pela medicina, porém, os fatores genéticos são uma forte hipótese.
Alguns fatores ambientais também podem funcionar como “gatilhos” para a EM, como: infecções virais (vírus Epstein-Barr), tabagismo, obesidade e exposição a solventes orgânicos.
Um dos principais fatores que levam ao afastamento do mercado de trabalho são os sintomas da doença, que variam de acordo com os nervos afetados e intensidade das condições.
Geralmente, eles vão e voltam, caracterizando os surtos da doença. Em suma, pode provocar:
Exames clínicos e de imagem são usados para diagnosticar a doença. A Ressonância Magnética de crânio e coluna é a principal ferramenta para o diagnóstico de doenças desmielinizantes.
A doença ainda não tem cura na medicina tradicional, porém, pode ser controlada reduzindo o número de surtos e o acúmulo da incapacidade.
Atualmente existem diversos medicamentos que auxiliam no tratamento, conhecidos como Terapias Modificadoras da Doença (TMD), que geralmente são aliados à fonoterapia, fisioterapia, terapia ocupacional e apoio psicológico.
Autor
Redação Soham