Jejum – conheça sua origem e indicações

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Redação Soham

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Jejum – conheça sua origem e indicações

Jejum pra lá, jejum pra cá. Esse tema tem se tornado cada vez mais comum e constante quando falamos sobre emagrecimento. Mas, será que o jejum tem essa origem e finalidade?  Você sabe, realmente, o que ele significa? Fica aqui nesse artigo que a gente te conta!

O termo tem origem na palavra em Latim jejunus, que significa “vazio, seco, sem nada”. O jejum é a abstinência total ou parcial de alimentos por um período de tempo e, na maioria dos casos, possui um objetivo claro e específico, que não necessariamente está relacionado com emagrecimento ou dietas restritivas.

Mais do que um simples ato de não comer alimentos por um período de tempo, o jejum é praticado pela humanidade há milhares de anos, praticamente em todas as nações, culturas e religiões.

Tem sua finalidade muito relacionada à religião, a espiritualidade, e até mesmo a função medicinal, uma vez que sua prática pode trazer diversos benefícios para a nossa tríade: corpo, mente, emoções, e também espírito. Tudo começou na religião há milhares de anos.

No catolicismo, o jejum é comumente praticado por quem segue à risca a religião e seus preceitos. Entretanto, por não haver em todo o Velho e Novo Testamento determinações expressas (mandamento) acerca do jejum, muitos cristãos desconsideram essa prática como algo positivo.

Apesar disso, as menções sobre o jejum na Bíblia são muito comuns. O próprio Jesus Cristo jejuou e disse que seus discípulos jejuariam quando ele fosse embora desse plano. “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuardes, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt 6.16-18).

A tradição católica diz que é preciso jejuar toda semana, às sextas feiras, e anualmente, na quarta-feira de cinzas, e na sexta-feira da Paixão de Jesus Cristo. Durante a Quaresma, o jejum também é praticado por muitos católicos.

Demais figuras históricas e marcantes, além de Jesus, como Buda e Maomé também fizeram do jejum um forte pilar em seus caminhos, acreditando ser uma prática excelente para a limpeza do corpo, elevação do espírito e promoção da saúde. Até os dias de hoje, as medicinas ocidental e oriental consideram que o jejum pode ser realmente benéfico.

Outras religiões praticantes do jejum

Religiões como o islamismo, budismo e judaísmo também levam a sério o jejum em seus preceitos básicos. O budismo, por exemplo, é uma das religiões que mais propagaram ao longo do tempo a prática de jejuar com os monges budistas. Essa técnica milenar é utilizada por eles frequentemente com o intuito de curar doenças, de praticar a abstinência de prejuízos externos e a humildade.

No budismo, o jejum intermitente é obrigatório, fazendo apenas duas refeições diárias, sendo a primeira às 07h30m e a última às 12h. Após isso, é permitido consumir apenas água com limão, que ajuda na desintoxicação do organismo e no alcance de maior plenitude para a observação da mente e corpo.

Para os muçulmanos, o Ramadã, praticado no nono mês do calendário islâmico, é voltado para a prática do jejum ritual que dura 30 dias. Os praticantes se abstêm de comidas e bebidas do nascer até o pôr do sol, assim como de relações sexuais. Até mesmo o ato de pensar nessas coisas deve ser abolido da mente.

Já para os judeus, o jejum é praticado em uma das datas mais importantes para o Judaísmo: o Dia do Perdão, ou Yom Kipur. Durante esse dia, os adeptos realizam orações e evitam até mesmo o consumo de água.

É importante ressaltar que o propósito do jejum religioso é buscar o Ser Supremo e suas intervenções divinas por meio da limpeza da carnalidade e fortalecimento do nosso espírito.

O ato de limpar seu organismo ao não ingerir alimentos por determinado período promove uma verdadeira remoção de “entulhos” que o ambiente externo deposita em nosso ambiente interno (corpo), e que muitas vezes acaba “enterrando” e prejudicando a nossa fé e evolução.

Com essa limpeza, conseguimos nos conectar melhor com o mundo espiritual, ativar a nossa fé e preparar o corpo, a mente e o espírito para receberem a intervenção divina.

E você sabia que existem diversos tipos de jejum voltados para as mais diferentes finalidades? Continue ligado em nosso site para saber mais!

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Redação Soham

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