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O amor é um mar de possibilidades e definições. Para cada pessoa ele possui um significado e uma intensidade diferentes e não necessariamente está relacionado ao amor romântico.
Segundo o grande filósofo grego Platão “o amor é algo essencialmente puro e desprovido de paixões“. Desse pensamento derivou o que chamamos de amor platônico, relacionado à pureza e perfeição desse sentimento. Obviamente essa visão é exclusiva do mundo imaginário e no máximo se aproxima do que chamamos de amor incondicional.
Já para outro conhecido filósofo grego, Aristóteles, “o amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição”. Ou seja, o amor é como uma fonte de aprendizado e sabedoria, capaz de nos elevar como pessoas. Ele também acreditava que o amor é o estado mais propício para que as pessoas enxerguem as coisas como realmente são, com maior clareza e entendimento.
Para os gregos o significado do amor sempre foi uma discussão ampla e muito importante. Desde a época dos antigos, questionava-se a veracidade do amor e os tipos que podemos sentir. Sendo assim, os gregos definiram sete tipos de amores, cada um com sua importância em nossa vida. Vamos conhecê-los agora!
1. Philautia
Esse é o tipo de amor que comumente chamamos de amor próprio. É aquele que sentimos por nós mesmos e, em suma, é onde tudo começa. É muito comum ouvirmos que é preciso estar bem com nós mesmos, amar a nós mesmos primeiro para depois depositar amor em outras pessoas. Por isso, esse tipo de amor trabalha com a autoestima, autoconfiança, autoconhecimento e o cuidado conosco mesmos.
2. Pragma
Esse é o tipo de amor voltado para o dever, ou seja, uma amor prático baseado na razão e nos interesses das pessoas envolvidas a longo prazo. Assim, o sentimento e a atração sexual ficam em segundo plano, dando prioridade para concretizar planos e objetivos em comum. É ocaso de casamentos arranjados por questões como política, posses etc. Outro exemplo são os casamentos que continuam vivos somente por causa dos filhos.
3. Ludus
O Ludus é um amor muito comum nos dias de hoje, principalmente entre os mais jovens. É aquele descompromissado, leve e divertido. O único objetivo desse amor é o prazer e alegria dos momentos, mas por conta disso acaba desaparecendo depois de um tempo, afinal, toda excitação uma hora cessa.
4. Eros
Esse também é um tipo de amor comum na modernidade. É o que conhecemos por paixão e desejo físico. Na maioria dos casos é voltado apenas para o prazer e não se desenvolvem sentimentos mais profundos pela outra pessoa.
5. Philia
Esse é o amor saudável por nossos amigos próximos e familiares. É um amor sincero e geralmente muito benéfico para ambos. Isso não significa que o cônjuge não possa ter esse tipo de amor vindo de você. Seu cônjuge pode ser o seu melhor amigo e isso é algo maravilhoso, afinal, Philia é uma das conexões mais poderosas que duas pessoas podem compartilhar.
6. Storge
Esse amor é poderoso e muito forte. O Storge se caracteriza pelo amor que os pais têm para com os seus filhos e se encaixa perfeitamente no que chamamos de amor incondicional. Ou seja, um amor puro, desinteressado e que não espera nada em troca. Ele simplesmente é sentido com o coração.
7. Ágape
Esse é o amor que todos precisamos no mundo. Ele é citado por diversas vezes na bíblia cristã e está diretamente relacionado à caridade, ao altruísmo, ao cuidado com o outro. Esta forma de amar torna o ser humano mais evoluído e mais rico de bênçãos, já que causa uma sensação verdadeira de bem estar e leveza. A verdadeira Ágape é a fonte de onde nasce o bom carma. Quando sentimos Ágape, estamos ainda mais próximos do Ser Supremo, Deus.
Esses amores permeiam nossa vida desde o princípio e todos carregam a sua importância e virtude!
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Autor
Redação Soham