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Os tempos modernos trouxeram mais agilidade, facilidade e dinamismo para a nossa rotina. Em contrapartida, a correria do dia a dia prejudicou consideravelmente a saúde da população que não dispõe mais de tempo até mesmo para comer.
O chamado fast-food, que significa “comida rápida”, veio com o intuito de acompanhar essa demanda ágil, modificando os padrões de alimentação e trazendo problemas contemporâneos de saúde.
Tal hábito se tornou cultural em alguns países, principalmente nos Estados Unidos, cujo consumo desses alimentos é consideravelmente elevado, o que justifica o grande número de casos de obesidade entre a população. Entre 1988 e 1994, 23% dos habitantes do país podiam ser caracterizados clinicamente como obesos. Em 1999, esse número subiu para 30%.
Dentre os alimentos mais consumidos nesse formato, pizzas, hambúrgueres, sanduíches, batatas fritas, nuggets e sorvetes são destaque. Alimentos esses que são ricos em gordura, conservantes artificiais, sal e carboidratos simples, e ao mesmo tempo desprovidos de nutrientes básicos para o bom funcionamento do corpo humano. O alto índice calórico também é alarmante: um sanduíche, ou um refrigerante médio acompanhado de algumas batatas fritas, por exemplo, possuem em torno de 1.500 Kcal.
Consequentemente, todos esses componentes nos provocam um estado de êxtase, principalmente graças ao efeito que o açúcar tem no cérebro. Por conta disso, muitos desses alimentos são potencialmente viciantes e difíceis de serem retirados dos hábitos ruins de alimentação.
Obviamente, o consumo excessivo desse tipo de alimento provoca consequências devastadoras na maioria dos casos, com o surgimento de doenças como obesidade, hipertensão e problemas cardíacos.
E os danos vão além. Segundo estudo realizado por médicos da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, foi constatado que o consumo exagerado de alimentos ricos em açúcar e calorias – como os de fast-food -, também pode provocar problemas cognitivos e neurológicos, causando perda progressiva de memória, sintomas de ansiedade, entre outras deficiências dessa natureza.
Outro estudo realizado sobre o assunto, desta vez por pesquisadores espanhóis, relatou que a carência nutricional e o consumo constante de alimentos de fast-food podem aumentar em 51% as chances de desenvolver depressão.
Comer alimentos de fast-food não é algo proibido ou que deve ser totalmente abolido da sua vida. Porém, o excesso e a frequência podem ser alertas de perigo. É preciso ter bom senso ao se alimentar no dia a dia e procurar seguir uma alimentação balanceada, rica em nutrientes e alimentos saudáveis. A prática de exercícios físicos também corrobora para manter a saúde do corpo e evitar o surgimento de doenças.
Se você tem dificuldades em manter uma alimentação equilibrada e positiva para a sua saúde, procure um profissional nutricionista. Ele poderá avaliar seu histórico e todos os seus índices de saúde, e indicar a melhor rotina alimentar para você.
Autor
Redação Soham